Quais são os cuidados no pós-operatório da blefaroplastia?
A blefaroplastia, que consiste na remoção cirúrgica do excesso de pele nas pálpebras,
especialidade em Tumores de pálpebra
Carcinoma basocelular (CBC) de pele é o câncer mais comum do mundo! Dentre todos os CBC na região de cabeça e pescoço, 20% ocorrem nas pálpebras, sendo a pálpebra inferior o local mais comum. É um câncer de pele que está relacionado ao dano causado por raios ultravioletas acumulados por toda a vida, sendo mais comum em pacientes de pele clara que tiveram grande exposição ao sol. Há a forma nodular, uma lesão elevada, com centro ulcerado (menos agressivo) mas há a forma infiltrativa,mais agressiva, que causa perda de cílios e sangramento sem o surgimento de nódulos. Apesar de causar dano na arquitetura palpebral local, não é um câncer letal e metástases em outras partes do corpo são raras.
O tratamento deve ser sempre cirúrgico, removendo-se com margem de segurança. Em lesões grandes, o auxílio de um patologista em sala cirúrgica nos auxilia a ter certeza se a lesão foi totalmente removida, gerando melhores resultados clínicos e estéticos já que somente o exame anatomopatológico pode mostrar se a lesão foi totalmente removida.
O carcinoma sebáceo tem origem nas glândulas da pálpebra (glândulas de Meibomius ou Zeis) e pode ser confundido com uma lesão benigna como hordéolo.Correspondendo a 2-7% das lesões malignas palpebrais e é altamente maligno e potencialmente letal! Altas taxas de recorrência e tendência a disseminação local e metástases a distância tornam o diagnóstico correto e precoce associados ao tratamento adequado extremamente importante para esses pacientes.
Acomete a pálpebra superior e todo calázio de repetição deve levantar a suspeita de carcinoma sebáceo. Pode estar associado a danos causados por radiação, ou a doenças como Doença de Bowen’s e Síndrome de Muir-Torre.
O tratamento consiste na excisão ampla com cortes de congelamento no intra-operatório. A exenteração é indicada nos casos com invasão de órbita. Os tumores não ressecáveis podem ser tratados com crio ou radioterapia.
O CEC é a segunda malignidade mais comum e em oposição ao carcinoma basocelular, o CEC palpebral pode levar a metástases significativas ameaçadoras à vida. A exposição crônica ao sol,idade avançada, pele clara e doenças que diminuem a imunidade (transplantados renais, HIV) são fatores de risco. Indivíduos mais jovens também podem ser acometidos; porém, quase sempre são imunodeprimidos, ou possuem alguma doença rara como albinismo ou xeroderma pigmentoso. Lesões pré-malignas incluem ceratose actínica e carcinoma in situ, que clinicamente representa uma lesão ceratótica, eritematosa e com crostas em áreas expostas ao sol.
O carcinoma espinocelular pode se apresentar clinicamente de várias maneiras: nódulo indolor, lesão em forma de placa com bordas irregulares, corno cutâneo, lesão papilomatosa, ulceração central, lesão elevada bordas peroladas, descamação crônica e fissuras de pele.
O tratamento consiste na excisão cirúrgica e reconstrução. Lesões muito extensas devem ser biopsiadas e avaliadas radiologicamente, pois muitos casos necessitam de abordagem multidisciplinar. Há tumores não ressecáveis, cujo tratamento é paliativo, realizando-se a crio ou radioterapia.
O prognóstico varia com o grau de diferenciação celular, tamanho e profundidade do tumor. O carcinoma espinocelular invade os tecidos de maneira mais agressiva que o basocelular e pode causar metástases nos linfonodos regionais.
Melanoma é um tipo mais raro de tumor da pálpebra, mas extremamente maligno, pelo risco de metástase e ameaça à vida do paciente. O melanoma geralmente é pigmentado, pode surgir de pele saudável ou de uma pinta pré existente. Qualquer pinta da pálpebra deve ser acompanhada por oftalmologista e deve ser biopsiada em caso de dúvida ou suspeita de crescimento. Em alguns casos pode ser necessário fazer pesquisa do linfonodo, para saber se a doença começou a “espalhar” pela cadeia linfática. Estes casos geralmente também são acompanhados por médico oncologista especializado em melanoma.
Antes classificada como uma lesão benigna autolimitada, hoje muitos a consideram um carcinoma maligno de baixo grau (pouco agressivo).
Surge como uma lesão avermelhada e elevada na pálpebra inferior e evolui rapidamente para nódulo em formato de vulcão com cratera central preenchida por queratina. Atinge pacientes de meia idade e idosos, sobretudo imunodeprimidos, podendo desaparecer gradualmente em 3 a 6 meses. Recomenda-se biópsia por incisão e depois excisão completa caso diagnóstico confirmado.
Popularmente conhecidos como “terçol”, trata-se de uma inflamação das glândulas da pálpebra que podem afetar pessoas de todos os sexos e idades causando não só dor e desconforto no local como insatisfação estética.
O hordéolo é uma inflamação aguda que causa um abscesso focal na pálpebra, podendo ser interno ou externo e gerar uma secreção purulenta. Já o calázio é uma inflamação crônica, manifesta-se como um “bolinha” mais endurecida, podendo ser precedida de uma fase aguda de dor e inchaço. Podem ser tratados inicialmente com a aplicação de compressas mornas sobre as pálpebras e pomadas de corticóide, havendo resolução na maioria dos casos. Caso não melhorem, é realizada uma pequena cirurgia com anestesia local para drenagem.
Papiloma é um tumor benigno de origem epitelial que se assemelha a uma “verruga” e é causado pelo vírus do HPV. Pode acometer pessoas de todas as idades e às vezes pode ser múltiplo ou acometer os dois olhos. Necessário tratamento cirúrgico nos casos de papilomas maiores que causem incômodo ou desconforto estéticos. Em lesões pequenas e próximas à margem palpebral há ótimos resultados com procedimentos a laser no próprio consultório.
Médica formada pela UNIFESP especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia
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